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Agente do Estado vem à público defender racismo e homofobia sem constrangimento |
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Da reportagem de Brasil 247
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, defendeu neste sábado, 27, o veto de cunho racista ao vídeo de campanha voltada ao público jovem por determinação de Jair Bolsonaro.
Ele disse que o episódio tem que "ser visto em um contexto mais amplo em que se discute a questão da diversidade no país". "Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc. O "empoderamento" de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão "normal" como a exceção e a exceção como regra", disse Novaes à BBC Brasil. Presidente do Banco do Brasil afirmou também que, nas últimas eleições, "diferentes visões do mundo se confrontaram e um povo majoritariamente conservador fez uma clara opção no sentido de rejeitar a sociedade alternativa que os meios de comunicação procuravam nos impor". De Cidadania e Reflexão: A lamentável mas reveladora declaração do representante do governo Bolsonaro deixa claro o que o governo pensa sobre a existência de uma "norma" social que este acredita que deva ser preservada. A norma em questão é aquela já vastamente conhecida por setores da sociedade discriminados e colocados à margem: é a norma que coloca no centro da sociedade o indivíduo branco, heterossexual, cristão como sujeito ideal e central na sociedade e lança para a marginalidade indivíduos que não se encaixem neste pretenso padrão ideal de ser humano. Isto fica explícito quando no discurso o presidente do Branco do Brasil se opõe a promoção da igualdade na diversidade como uma política de “esquerda” que deve ser combatida, portanto, justificando o veto racial presidencial a campanha do banco na televisão, por parte do presidente da república. A justificativa para a ação de política racista é que "diferentes visões do mundo se confrontaram e um povo majoritariamente conservador fez uma clara opção no sentido de rejeitar a sociedade alternativa que os meios de comunicação procuravam nos impor". Em outras palavras, Ruben Novaes, representando o governo Bolsonaro chama o respeito à diversidade racial e sexual de “imposição”, dizendo que a sociedade conservadora deu legitimidade a este governo para que sejam caladas as chamadas “minorias” por meio de suas políticas.
Em poucas palavras: racismo e homofobia dentro de uma
ideologia hitlerista, que agora começa ser coloca à luz do sol e
sem constrangimentos, por parte do governo Bolsonaro. Estes agentes do estado representam quem? Ricos? Igrejas? Alguns políticos? Cidadãos de bem? Direita? Deus? Demônios?
A.L.Carolli – Cidadania e Reflexão |
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